Projeto de Combate a Incêndio: Evitando Armadilhas Comuns

Ultima atualização on 9 de fevereiro de 2024 por Equipe Disafe

O desenvolvimento de um projeto de combate a incêndio é como uma rede de segurança invisível que só percebemos quando precisamos. Infelizmente, muitos projetos falham ao não considerar aspectos cruciais desde o início. Por isso, nós da Disafe vamos explorar alguns dos erros mais comuns nesse tipo de projeto, com o objetivo de destacar a importância de uma abordagem cuidadosa. Veja a seguir.

  

Integração desde o Início

Imagine construir uma casa e só pensar nas fechaduras e alarmes quando ela já está pronta. Parece absurdo, certo? Infelizmente, é exatamente isso que acontece com muitos projetos de combate a incêndio. A integração desses sistemas deve começar junto ao projeto arquitetônico, não apenas quando a Prefeitura exige.

  

Iluminação de Emergência

A norma NBR 10898 aborda a iluminação de emergência, e muitos projetos falham na sua interpretação. A iluminação não é apenas sobre luz suficiente, mas também sobre a clareza na indicação de saídas e rotas de fuga. Pontos de luz em curvas de escadas e mudanças de direção são frequentemente esquecidos, prejudicando a visibilidade.

  

Alarmes que Podem Passar Despercebidos

O sistema de alarme, regido pela NBR 9441, é muitas vezes negligenciado na sua localização. Painéis em locais isolados podem atrasar a resposta, e a falta de acionadores manuais onde há detecção automática pode ser uma falha crítica. Imagine depender apenas de um sistema automático enquanto um incêndio se alastra.

  

Hidrantes Estrategicamente Posicionados

A localização dos hidrantes, conforme o Decreto Estadual 38069/93, é vital. O registro de recalque dentro do pátio interno é um erro comum; deveria estar no passeio público próximo à portaria. Botoeiras liga-desliga alternativas são muitas vezes esquecidas, o que pode comprometer o combate eficaz ao incêndio.

  

Saídas de Emergência

A NBR 9077 define requisitos para saídas de emergência. Falhas comuns incluem a falta de captação de ar externo para dutos de entrada, ausência de corrimãos, portas corta-fogo mal posicionadas, e falta de barras antipânico em locais de reunião. Estas últimas são cruciais para evitar tumultos e garantir a evacuação eficiente.

  

Extintores

A norma NBR 12692 e 12693 trata de extintores. O erro frequente é não considerar riscos específicos e não diversificar os tipos de extintores no mesmo piso. Não basta ter um extintor sobre-rodas; ele precisa ser projetado para atender à classe de material, cobertura e atendimento exclusivo no piso em que se encontra.

  

Vistorias – Mantendo a Conformidade

Nas vistorias, os projetos confrontam-se com a realidade. Falhas comuns incluem falta de sinalização adequada, mangueiras mal acondicionadas, pontos de luz desativados e portas corta-fogo mal instaladas. É essencial corrigir essas deficiências para manter as condições de segurança.

  

Recomendações para Uma Saída Segura

Para garantir saídas seguras, a NBR 9077 exige que os revestimentos não sejam combustíveis, e as escadas sejam vedadas por portas corta-fogo. Além disso, áreas de circulação e escadas devem ter iluminação de emergência independente.

Ao evitar esses erros, podemos transformar o seu projeto de combate a incêndio em um verdadeiro guardião da segurança, pronto para agir quando mais precisar.

  

Evacue com Confiança – Escolha a Disafe

Agradecemos por dedicar seu tempo à leitura. As barras antipânico são fundamentais para evacuações rápidas e seguras em situações críticas. Com a Disafe, você não apenas atende aos altos padrões de segurança, mas também investe em confiabilidade. Conte com a Disafe para ambientes mais seguros e preparados.